Somos sortudos por
vivermos em um país com a mais diversa cultura. Isso é facilmente percebível
pela diversidade de danças, comidas e principalmente de gostos musicais, que
tem sua mais variada adaptação de acordo com cada região do Brasil.
Cada estado brasileiro tem o tipo de música
que o caracteriza. São músicas como o samba, frevo, funk carioca, axé, pagode,
sertanejo, forró, baião, chorinho, bossa nova, MPB e etc.
Estilos musicais predominantes em cada
região do Brasil:
Nordeste: Forró (romântico,elétrico) e suas variações,
xote, baião, axé, reggae, pagode baiano, MPB e arrocha.
Norte: Brega e a variação tecno brega, lambada, as
toadas de Parintins, carimbó, salsa, merengue e Calypso.
Centro-Oeste:
Sertanejo e pop rock.
Sudeste: Hip hop, funk,
samba/pagode, sertanejo e músicas eletrônicas (principalmente em SP, pois
muitos jovens preferem a musicalidade estrangeira).
Sul: Vanerão, valsa,
milonga, reggae e etc.
Percebe-se que a diversidade é tão grande,
que estilos musicais predominantes em determinadas regiões do país, são pouco
conhecidos por brasileiros de outras áreas.
Veja alguns exemplos e suas definições logo abaixo:
Xote: É um ritmo
musical dançante executado por diversos cantores e conjuntos de forró. É muito
tocado nas festas juninas em diversos estados do Nordeste brasileiro. Chegou ao
Brasil em 1851, através do português
José Maria Toussaint. Inicialmente era difundida apenas entre a elite
mas, não demorou muito para os escravos se interessarem, e através de
observações, acabaram adaptando a coreografia para seu próprio jeito, com mais
giros e movimentos, passando a ser conhecido com o nome de xótis ou xote.
Carimbó: É considerado
um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações
culturais brasileiras, miscigenou-se recebendo outras influências,
principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual
se marca o ritmo, o carimbó, feito de tronco de madeira e pele de animais.
Vanerão: Nasceu de
origem alemã e se desenvolveu no Rio Grande Do Sul. Conhecido como limpa-banco,
tendo o andamento mais rápido do que a vanera, prestando-se ao virtuosismo do
gaiteiro de gaita piano ou botonera (voz trocada), sendo assim muitas vezes um
tema instrumental. Quanto à forma musical, o vanerão pode ser construído em
três partes (rondó), utilizado em ritmos tradicionais brasileiros como o choro
e a valsa. Quando cantado, dependendo do andamento e da divisão rítmica da
melodia, exige boa e rápida dicção por parte dos intérpretes.
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